07 EXERCÍCIOS PARA MODIFICAR A SUA "FORMA MENTAL"
Existe uma sorte de "espaço" ou de "limite" onde projeto minha imaginação, estas imagens
aparecem representadas em algum lugar, este lugar é o que chamamos de "espaço de representação".
Aparte das explicações, o que importa destacar e que é possível modificar a forma mental,
não é tarefa fácil, mas é possível e permite que vejamos a realidade de um modo completamente
novo.
Então o vital é saber como, que tipo de exercícios podemos praticar para modificar a forma
com que imaginamos, pensamos e percebemos todas as coisas.
Exercícios básicos que ajudam a modificar a forma mental.
- Trabalho com a Atenção
- Distensão e Relaxamento
- Experiência de Paz e de Força
São trabalhos e exercícios que praticamos no movimento humanista para exercitar uma nova
forma mental, para mudar a forma com que percebemos a realidade e o mundo cotidiano.
Estes exercícios acima são ensinados em reuniões do movimento e no manual de formação.
EXERCÍCIO 1 - "Desenvolver uma Atenção Dirigida"
Sobre este exercício, quem tiver interesse me avisa que envio um anexo
de uma conversa com SILO sobre a Atenção e como desenvolvê-la. É uma transcrição de
06 páginas.
EXERCÍCIO 2 - "Mudar a profundidade do Olhar"
No espaço de representação, pode-se diferenciar o objeto representado do olhar ou do registro a
partir do qual se observa ou se tem noção do objeto. Na representação visual, isso é muito claro,
mas corresponde igualmente a todos os sentidos internos e externos.
Por outro lado, distinguimos três tipos de profundidade onde se localizam as representações: 1.-
representação em "tela"; 2.- integração; 3.- inclusão ou coincidência da forma limite com a "tela
externa".
Neste exercício trabalha-se somente com representações nas quais se está incluído. Trabalha-se
com a espacialidade da consciência;
Essa espacialidade configura-se segundo as formas pelas quais se transita e, conforme o limite,
será a ação que sofra tal espacialidade. Estamos falando de uma espacialidade variável, elástica,
que se adapta às representações. Não há um espaço mental fixo; é o próprio espaço mental que ganha
características, limites e contornos diferentes.
EXERCÍCIO 3 - "Criar rotinas de exercícios mentais para o dia-a-dia"
Isso de buscar outra forma exige um esforço mental totalmente diferente e se começa a pensar e
posicionar-se de outra maneira, e a ter outro tipo de experiência. Independentemente de sua
verdade ou das teorias, ao buscar uma nova forma mental há um posicionamento que leva a outra forma de
pensar e a outra experiência.
Trabalha-se com uma rotina, ou seja, com repetições de trabalhos. A substância
mental é tão instável e móvel que não se sabe bem como se apresenta. Com a rotina, vai se
fixando o trabalho.
E isso vai sendo feito repetindo-se rotinas. Evolui para outra escala, para outro
passo. Mas acontece que em toda essa experiência a pessoa vai se encontrando com momentos
excepcionais. Os passos e indicadores formam uma estrutura mental, vai se formando uma
estrutura mental que se completa com as compreensões dos fenômenos extraordinários ao longo
do processo.
EXERCÍCIO 4 - "Incluir-se mentalmente em diferentes formas geométricas"
O estímulo evocado de tipo geométrico é o único que não é compensado pela
consciência do mesmo modo que outras evocações, pela identidade que a forma geométrica
contém em sua essência. Seja esta maior ou menor, sempre é igual a si mesma e, portanto, a
ação de forma que se experimenta é similar. Poderia ocorrer o caso de que se representasse o
limite dessa figura tornando-a transparente. Ao proceder assim, sua espacialidade voltaria a ser a
espacialidade própria da consciência, e não a espacialidade da forma limite.
Das consequências vistas até aqui sobre a ação de forma da figura geométrica, consideramos de
maior interesse sua capacidade de poder modificar a forma mental (ação de forma sobre forma).
Daí decorrem os trabalhos morfológicos e a experiência de paz e de força, imaginando uma esfera.
A forma da esfera que imaginamos, pode modificar também a forma mental que temos, geralmente dizemos
que uma pessoa é muito "quadrada" ou muito "enrolada", nos referindo a forma que ele tem. Para nós
é interessante buscar uma forma mental mais leve, proporcionada e harmônica.
Não se faz o exercício para compreender as formas, mas sim para manejar o espaço. É tudo um
truque para massagear a cabeça. Talvez um geômetra esteja interessado em entender isso das
formas, o nosso é um trabalho sobre o espaço de representação que, utilizando os corpos
geométricos, permite "massagear" esse espaço.
EXERCÍCIO 5 - "ver a Minha Atual Forma Mental"
É uma forma de olhar, um registro cenestésico envolvente, que inclui tudo aquilo que vejo e a mim. É
um olhar que se localiza atrás de mim e me inclui.
A ênfase está colocada no limite que separa, mas também que comunica a ambos, minha
interioridade e o mundo.
Posso levar muito em conta as limitações que tenho de perceber toda a realidade externa e é
limitado o que posso atuar sobre ela. É finita essa possibilidade. O que trabalhamos aquí é a
ênfase da observação do plano e de mim e do olhar que pode incluir a ambos.
O ponto de olhar está fora e desde ali observo o mundo e a mim e a separação de ambos. A forma
que inclui a ambos é cenestésica.
Na vida cotidiana estou me olhando e olho as coisas. Tenho um registro diferente de mim e das
coisas. É um olhar incluinte que olha as duas "caras" e que vê a "realidade", essa realidade é uma
estrutura.
A realidade é uma: externa e interna. São espaços externos e internos (onde se dão os fenômenos internos) e se trata
da comunicação dos espaços.
EXERCICIO 6 - "VER A MINHA VOCAÇÃO E AS MINHAS TENDêNCIAS"
A intencionalidade, tanto da consciência quanto da memória, é experimentada como "uma
tendência" (forma mental)
Observamos a "forma mental" não como representação mas
sim como ato que tende a ligar-se a um objeto de representação. Portanto, se observa nas
representações a tendência. O esforço mostra a tendência da memória (representações) a surgir
completando atos... Todos os fenômenos que me aparecem são feitos na memória. A memória
completa os atos que a consciência lança.
Agora aparece algo mais. O que significa a tendência, a que veio? Vou ver na memória a
determinação. Um mecanismo de funcionamento, com os atos e os objetos incessantes, que me
condiciona em uma direção. A memória que parecia tão dócil, uma reprodução da realidade, agora
vem com imposições. Com uma tendência e imposição. Assim podemos observar a forma mental,
essa estrutura ato-objeto. Até agora havia visto objetos, mas agora tenho que observar a forma
mental. Não é uma representação, não é uma imagem, então o que é? É algo onde eu estou
localizado. É esse âmbito de minha consciência que se move dentro de certos parâmetros. Mas
não é uma representação; estudo esta forma como uma estrutura, não como um objeto. Não vejo
objetos, agora vejo essa forma mental que está em mim. A forma mental é um atributo de minha
consciência. E eu não posso visualizá-la como um objeto, mas sim como um conjunto de atos.
Estabeleço então diferenças entre um ato mental e um objeto Vejo que os atos sempre estão
trabalhando e apontando a objetos, em que a consciência busca seu descanso. A forma mental
tem a ver com a articulação desses atos que se completam em objetos. Estou "submetido",
condicionado pela forma mental. Estou metido em uma forma mental de atos que buscam
completar-se, acertada ou equivocadamente. Indefectivelmente os atos estão ligados a objetos.
São estruturas noético-noemáticas. Não posso separar nesta estrutura os atos dos objetos porque
tem uma relação indivisível. Não falamos somente de dados hiléticos (materiais), mas também de
objetos mentais.
Apresenta-se o fato da estrutura ato-objeto, esse determinismo que se impõe como forma mental.
EXERCICIO 7 - "Desenvolva uma ação reflexiva"
Não pode haver ação reflexiva sem reflexão sobre o que se faz.
A ação reflexiva é reflexão sobre a ação, implica atenção sobre o que se está fazendo.
De que ação reflexiva está me falando? Se está movido por estímulos que são estímulos que
não tem nada a ver com re-flexão. Re-flexo, volta ao pensamento. Se, enquanto você faz as
coisas não sabe o que está fazendo, se enquanto pensa não sabe o que está pensando,
se enquanto escuta não sabe o que está escutando, de que ação reflexiva está me falando?
Insisto no que é um comportamento mental não natural.
É uma forma intencional de colocar a cabeça.
Bom, é uma forma de tocar os próprios mecanismos mentais;
sim, é uma forma de tocar os próprio mecanismos, disso se trata.
Não é "natural" essa forma de pensar.
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Nota ampliatória - Estes exercícios são adaptações efetuadas com base no ensinamento
do Mestre SILO, e não excluem outras possíveis variações destes mesmos trabalhos.
Existe uma sorte de "espaço" ou de "limite" onde projeto minha imaginação, estas imagens
aparecem representadas em algum lugar, este lugar é o que chamamos de "espaço de representação".
Aparte das explicações, o que importa destacar e que é possível modificar a forma mental,
não é tarefa fácil, mas é possível e permite que vejamos a realidade de um modo completamente
novo.
Então o vital é saber como, que tipo de exercícios podemos praticar para modificar a forma
com que imaginamos, pensamos e percebemos todas as coisas.
Exercícios básicos que ajudam a modificar a forma mental.
- Trabalho com a Atenção
- Distensão e Relaxamento
- Experiência de Paz e de Força
São trabalhos e exercícios que praticamos no movimento humanista para exercitar uma nova
forma mental, para mudar a forma com que percebemos a realidade e o mundo cotidiano.
Estes exercícios acima são ensinados em reuniões do movimento e no manual de formação.
EXERCÍCIO 1 - "Desenvolver uma Atenção Dirigida"
Sobre este exercício, quem tiver interesse me avisa que envio um anexo
de uma conversa com SILO sobre a Atenção e como desenvolvê-la. É uma transcrição de
06 páginas.
EXERCÍCIO 2 - "Mudar a profundidade do Olhar"
No espaço de representação, pode-se diferenciar o objeto representado do olhar ou do registro a
partir do qual se observa ou se tem noção do objeto. Na representação visual, isso é muito claro,
mas corresponde igualmente a todos os sentidos internos e externos.
Por outro lado, distinguimos três tipos de profundidade onde se localizam as representações: 1.-
representação em "tela"; 2.- integração; 3.- inclusão ou coincidência da forma limite com a "tela
externa".
Neste exercício trabalha-se somente com representações nas quais se está incluído. Trabalha-se
com a espacialidade da consciência;
Essa espacialidade configura-se segundo as formas pelas quais se transita e, conforme o limite,
será a ação que sofra tal espacialidade. Estamos falando de uma espacialidade variável, elástica,
que se adapta às representações. Não há um espaço mental fixo; é o próprio espaço mental que ganha
características, limites e contornos diferentes.
EXERCÍCIO 3 - "Criar rotinas de exercícios mentais para o dia-a-dia"
Isso de buscar outra forma exige um esforço mental totalmente diferente e se começa a pensar e
posicionar-se de outra maneira, e a ter outro tipo de experiência. Independentemente de sua
verdade ou das teorias, ao buscar uma nova forma mental há um posicionamento que leva a outra forma de
pensar e a outra experiência.
Trabalha-se com uma rotina, ou seja, com repetições de trabalhos. A substância
mental é tão instável e móvel que não se sabe bem como se apresenta. Com a rotina, vai se
fixando o trabalho.
E isso vai sendo feito repetindo-se rotinas. Evolui para outra escala, para outro
passo. Mas acontece que em toda essa experiência a pessoa vai se encontrando com momentos
excepcionais. Os passos e indicadores formam uma estrutura mental, vai se formando uma
estrutura mental que se completa com as compreensões dos fenômenos extraordinários ao longo
do processo.
EXERCÍCIO 4 - "Incluir-se mentalmente em diferentes formas geométricas"
O estímulo evocado de tipo geométrico é o único que não é compensado pela
consciência do mesmo modo que outras evocações, pela identidade que a forma geométrica
contém em sua essência. Seja esta maior ou menor, sempre é igual a si mesma e, portanto, a
ação de forma que se experimenta é similar. Poderia ocorrer o caso de que se representasse o
limite dessa figura tornando-a transparente. Ao proceder assim, sua espacialidade voltaria a ser a
espacialidade própria da consciência, e não a espacialidade da forma limite.
Das consequências vistas até aqui sobre a ação de forma da figura geométrica, consideramos de
maior interesse sua capacidade de poder modificar a forma mental (ação de forma sobre forma).
Daí decorrem os trabalhos morfológicos e a experiência de paz e de força, imaginando uma esfera.
A forma da esfera que imaginamos, pode modificar também a forma mental que temos, geralmente dizemos
que uma pessoa é muito "quadrada" ou muito "enrolada", nos referindo a forma que ele tem. Para nós
é interessante buscar uma forma mental mais leve, proporcionada e harmônica.
Não se faz o exercício para compreender as formas, mas sim para manejar o espaço. É tudo um
truque para massagear a cabeça. Talvez um geômetra esteja interessado em entender isso das
formas, o nosso é um trabalho sobre o espaço de representação que, utilizando os corpos
geométricos, permite "massagear" esse espaço.
EXERCÍCIO 5 - "ver a Minha Atual Forma Mental"
É uma forma de olhar, um registro cenestésico envolvente, que inclui tudo aquilo que vejo e a mim. É
um olhar que se localiza atrás de mim e me inclui.
A ênfase está colocada no limite que separa, mas também que comunica a ambos, minha
interioridade e o mundo.
Posso levar muito em conta as limitações que tenho de perceber toda a realidade externa e é
limitado o que posso atuar sobre ela. É finita essa possibilidade. O que trabalhamos aquí é a
ênfase da observação do plano e de mim e do olhar que pode incluir a ambos.
O ponto de olhar está fora e desde ali observo o mundo e a mim e a separação de ambos. A forma
que inclui a ambos é cenestésica.
Na vida cotidiana estou me olhando e olho as coisas. Tenho um registro diferente de mim e das
coisas. É um olhar incluinte que olha as duas "caras" e que vê a "realidade", essa realidade é uma
estrutura.
A realidade é uma: externa e interna. São espaços externos e internos (onde se dão os fenômenos internos) e se trata
da comunicação dos espaços.
EXERCICIO 6 - "VER A MINHA VOCAÇÃO E AS MINHAS TENDêNCIAS"
A intencionalidade, tanto da consciência quanto da memória, é experimentada como "uma
tendência" (forma mental)
Observamos a "forma mental" não como representação mas
sim como ato que tende a ligar-se a um objeto de representação. Portanto, se observa nas
representações a tendência. O esforço mostra a tendência da memória (representações) a surgir
completando atos... Todos os fenômenos que me aparecem são feitos na memória. A memória
completa os atos que a consciência lança.
Agora aparece algo mais. O que significa a tendência, a que veio? Vou ver na memória a
determinação. Um mecanismo de funcionamento, com os atos e os objetos incessantes, que me
condiciona em uma direção. A memória que parecia tão dócil, uma reprodução da realidade, agora
vem com imposições. Com uma tendência e imposição. Assim podemos observar a forma mental,
essa estrutura ato-objeto. Até agora havia visto objetos, mas agora tenho que observar a forma
mental. Não é uma representação, não é uma imagem, então o que é? É algo onde eu estou
localizado. É esse âmbito de minha consciência que se move dentro de certos parâmetros. Mas
não é uma representação; estudo esta forma como uma estrutura, não como um objeto. Não vejo
objetos, agora vejo essa forma mental que está em mim. A forma mental é um atributo de minha
consciência. E eu não posso visualizá-la como um objeto, mas sim como um conjunto de atos.
Estabeleço então diferenças entre um ato mental e um objeto Vejo que os atos sempre estão
trabalhando e apontando a objetos, em que a consciência busca seu descanso. A forma mental
tem a ver com a articulação desses atos que se completam em objetos. Estou "submetido",
condicionado pela forma mental. Estou metido em uma forma mental de atos que buscam
completar-se, acertada ou equivocadamente. Indefectivelmente os atos estão ligados a objetos.
São estruturas noético-noemáticas. Não posso separar nesta estrutura os atos dos objetos porque
tem uma relação indivisível. Não falamos somente de dados hiléticos (materiais), mas também de
objetos mentais.
Apresenta-se o fato da estrutura ato-objeto, esse determinismo que se impõe como forma mental.
EXERCICIO 7 - "Desenvolva uma ação reflexiva"
Não pode haver ação reflexiva sem reflexão sobre o que se faz.
A ação reflexiva é reflexão sobre a ação, implica atenção sobre o que se está fazendo.
De que ação reflexiva está me falando? Se está movido por estímulos que são estímulos que
não tem nada a ver com re-flexão. Re-flexo, volta ao pensamento. Se, enquanto você faz as
coisas não sabe o que está fazendo, se enquanto pensa não sabe o que está pensando,
se enquanto escuta não sabe o que está escutando, de que ação reflexiva está me falando?
Insisto no que é um comportamento mental não natural.
É uma forma intencional de colocar a cabeça.
Bom, é uma forma de tocar os próprios mecanismos mentais;
sim, é uma forma de tocar os próprio mecanismos, disso se trata.
Não é "natural" essa forma de pensar.
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Nota ampliatória - Estes exercícios são adaptações efetuadas com base no ensinamento
do Mestre SILO, e não excluem outras possíveis variações destes mesmos trabalhos.